segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Dia Mundial de Luta Contra a SIDA
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Diários cruzados sobre a alimentação
16 de Outubro de 2007
Hoje, lá na escola, celebrou-se o Dia Mundial da Alimentação. Havia fruta, fruta e mais fruta. Se calhar apanharam alguma promoção nas lojas. Pena não terem apanhado uma de chocolates… Isso é que era fixe! Mas não, deram-lhe com a da fruta. Será assim tão importante comer fruta? Lá bebi um sumo e comi salada de fruta. É bom, tenho de admitir que sim. E se ainda por cima faz bem à saúde… Hum…
(Diário de um aluno)
16 de Outubro de 2007
Não sei o que pensar. O João hoje chegou a casa a dizer-me que lá na escola tinham festejado o Dia da Alimentação e que a professora disse que era muito importante comer fruta todos os dias. Parecia que o recado era para mim… Realmente não me preocupo muito se os miúdos comem fruta todos os dias ou não. Aborrece-me fazer o papel de “chata” a andar a trás deles para comer fruta, e eles a resmungar “Não me apetece”, “Já sabes que não gosto, dá-me antes um donut”. A verdade é que a fruta é cara e depois fica aqui a estragar-se. Bem, os bolicaos, as batatas fritas, os chocolates também são caros e eu acabo sempre por comprá-los. Também, com eles a chatear à minha volta “Ó mãe, leva isto, é mãe dá-me aquilo”… Enfim, lá me deixo convencer. Apesar de saber que não é uma alimentação saudável… O que fazer?
(Diário de uma mãe)
16 de Outubro de 2007
Por fim o cansaço. Mas era importante assinalar o Dia Mundial da Alimentação de uma forma actuante. A escola não pode ser apenas transmissora de conhecimentos, tem também a obrigação de promover modelos vivenciais positivos. Temos, por isso, de encarar o projecto de educação para a saúde como uma oportunidade vital para formar comportamentos e atitudes.
E a alimentação dos nossos jovens é uma área tão sensível. Quase todos os dias temos notícias assustadoras sobre o aumento dos distúrbios alimentar. A anorexia e bulimia são palavras que convocam imagens chocantes que todos já vimos, pelo menos, em algum meio de comunicação social, e que gostaríamos de apagar porque elas são a face visível de um sofrimento indescritível. Mas a visibilidade destes problemas esconde uma outra realidade, menos chocante porque não tão ostensivos e imediatos os seus efeitos, mas talvez ainda mais preocupante por se estender a uma percentagem enorme da população portuguesa e mundial. A obesidade é cada vez mais a grande ameaça à saúde pública. E não podemos pensar apenas na obesidade mórbida, mas em todo e qualquer excesso de peso que acarreta consequências a médio ou longo prazo.
Estamos a pagar um preço demasiado alto pelo prazer consumista, que é muito diferente do prazer gastronómico. Perdemos hábitos alimentares ancestrais de um extraordinário valor nutricional e deixámo-nos escravizar pelo fast-food e pela açúcar-dependência que o mercado nos oferece, embrulhados em publicidade estupidificante. O que é realmente bom: o que nos querem vender ou o que é realmente melhor para nós? É preciso redescobrir os sabores essenciais.
Por isso escolhemos a fruta como símbolo de comida saudável: um alimento genuinamente saboroso, naturalmente saudável e, ainda, especialmente atractivo. A fruta pode ser tão bela nas suas múltiplas formas e cores, mais do que qualquer alimento “produzido” pelo markting. E é um alimento nutricionalmente muito rico, que devemos incluir na nossa dieta diária. Pela nossa saúde!
Temos mesmo de perguntar aos nossos alunos, aos nossos filhos, aos nossos amigos: «E tu, já comeste fruta hoje?»
(Diário de uma professora)
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Carta ao futuro
Daqui a 100 anos
Daqui a cem anos o mundo será o que é agora ou até pior. Agora há catástrofes, furacões, guerra e atentados, há países mais pobres do que os outros.
Daqui a cem anos o mundo será talvez mais evoluído, mas irão aparecer novos problemas, doenças, fome, guerras, poluição, etc.
Os principais pulmões da Terra terão desaparecido, a Antártida e o Árctico estarão sem gelo e países como a Holanda e o Bangladesh desaparecerão devido ao avanço das águas do mar.
O fosso dos mais pobres com os mais ricos aumentará drasticamente.
A exploração espacial terá novas descobertas, novos planetas, novas galáxias e novas estrelas serão descobertos.
Se houver mais poluição, daqui a cem anos este planeta tornar-se-á inevitável.
Domingos Basto, CEF
Bisneto:
Agora neste mundo existem 60 000 000 000 de pessoas, será que 100 anos depois o mundo irá ter mais pessoas?
E será que o ser humano poderá ir viver para outros planetas?
Agora o transporte mais rápido é o avião, será que depois de mais 100 anos os cientistas poderão inventar um transporte ainda mais rápido do que o avião? Ou se calhar as pessoas em vez de utilizar o carro usam um transporte mais rápido?
Agora o fumo que sai do automóvel faz muito mal ao ambiente, espero que inventem um transporte que não faz mal à Natureza.
Agora nas escolas escrevemos à mão, será que quando fores para a escola utilizas o computador?
Agora o mundo ainda tem muitos pobres, será que depois o mundo ficará sem pobres?
Agora muitas pessoas estão a fazer bem para o futuro ser melhor, por exemplo não poluir os rios e os mares, aprender a reciclar, proteger os animais…
Espero que o futuro mundo seja belo!
Yi Hui Li, 7º A
Carta ao futuro
O que será o futuro daqui a 100 anos?
Nos dias de hoje as coisas não são como antigamente. A tecnologia avançou muito mais e já se sabem coisas que antigamente nem se imaginava, há computadores, telemóveis, carros mais avançados, etc.
Eu não sei como será o planeta daqui a 100 anos mas tenho uma ideia ou talvez uma perspectiva, se calhar a água dos oceanos vai subir cada vez mais porque na Antártida está a derreter o gelo todo e isso devido ao aquecimento global. Certamente alguns países e ilhas vão afundar-se devido aos os erros que os humanos causam e a Natureza é que os paga. Será que toda a vida que existe vai deixar de existir? Eu não sei mas se um dia isto acontecer é devido a erros humanos, não naturais.
Será que se a vida continuar o aspecto das pessoas continua igual? Há estudos que provam que as primeiras pessoas que existiram eram parecidas com os macacos. Agora também temos as nossas parecenças com eles mas menos porque fomos evoluindo.
O sol é a coisa mais fantástica, todos os astros são maravilhosos, será que tudo isso daqui a cem anos não existirá? E se o sol se apagar, o planeta congela ou então coisas piores…
Por isso cabe às pessoas cuidarem do planeta para nada disto acontecer.
Bruno Gomes, 7ºB
Carta ao meu bisneto Diogo Emanuel
30 de Janeiro de 2107
Olá querido bisneto, espero que esteja tudo bem contigo. Comigo está tudo bem.
Estou a mandar-te esta carta para te dizer que, pelo que eu sei, o teu mundo está muito diferente do tempo em que eu vivi. No meu tempo havia muitos problemas como por exemplo a poluição. Sei que agora não existe nem um ponto de esferovite no chão, pois agora há muitos caixotes do lixo em todo o lado, basta uma pessoa pensar nisso e logo aparece um. Todas as pessoas fazem a reciclagem e no meu tempo raras eram as pessoas que o faziam.
Primeiro eram as pessoas que trabalhavam, agora são os robots que fazem tudo (até na agricultura eles trabalham). Ah! E tenham cuidado porque com tantos robots qualquer dia há uma revolução e acabam-se as pessoas.
Cláudia Marques, 7º C
Querido bisneto
Queria contar-te uma história linda, a história do nosso planeta, o planeta Terra. É uma história de felicidade mas também com muita tristeza.
O nosso planeta no meu tempo era muito poluído, sobretudo por causa das novas tecnologias e das fábricas que com os gases que libertam poluem a nossa atmosfera, e com outros resíduos poluem os rios, os mares…
Os humanos pensam que não faz mal fazerem isto à Natureza, mas o buraco do ozono está muito grande e se não temos cuidado todos morreremos… poderemos morrer queimados porque a camada de ozono não consegue filtrar os raios ultravioleta… poderemos morrer à sede porque a nossa água não é preservada e está muito poluída… poderemos morrer à fome porque estes problemas ecológicos podem provocar muitas guerras. Uma guerra que já começou na minha era foi por causa do petróleo… que cada vez é menos e cada vez dependemos mais dele para o carro, para a casa… para tudo. Mas, já estão a tentar diminuir a poluição causada pelo petróleo como por exemplo transformando os motores dos carros e tornando-os mais ecológicos. Também há mais pessoas a aderir à reciclagem, o que é muito bom…
Conto-te tudo isto para te alertar… para que sejas um defensor da Natureza… para que possas viver num mundo menos poluído, menos agressivo do que o meu…
Espero que recebas esta carta e peço-te por favor, ajuda e protege o nosso planeta…
Beijinhos da bisavó Luísa
Ana Luísa Silva, 8º D
segunda-feira, 21 de maio de 2007
É pró menino e prá menina
A prepósito do título da postagem anterior, seria bom reflectir sobre as diferenças na educação que por vezes os pais dão a rapazes e raparigas. Continuam, assim, a eternizar-se modelos completamente ultrapassados e desajustados à forma como a nossa sociedade está organizada actualmente. Uma sociedade em que a maioria das mulheres tem um trabalho que as mantém fora de casa durante todo o dia, o que deveria justificar a divisão das tarefas e das responsabilidades, quando chegam a casa com os seus companheiros. Rapazes e raparigas devem seguir as suas próprias opções de vida, sem se restrigirem a estereótipos que os condicionam e apresionam a estilos de vida que limitam os seus horizontes e expectativas.
raparigas vs rapazes
A opção de fazer postagens distintas dos textos dos rapazes e raparigas foi com o intuito de comparar os seus testemunhos e verificar se havia ou não diferenças. Generalizou-se a ideia de que homens e mulheres têm uma perspectiva diferente da sexualidade. É quase um chavão dizer que as mulheres se preocupam mais com os sentimentos e emoções, enquanto os homens estão focados apenas nas suas necessidades físicas, valorizando o sexo por si só independentemente de estarem envolvidos ou não emocionalmente.
Nestes testemunhos essa diferença não parece existir, quase todos os rapazes referem a importância do amor, de conhecer bem e gostar da rapariga com quem vão iniciar a sua vida sexual.
Talvez a maior diferença resida apenas na ansiedade em relação ao próprio desempenho, que parece mais flagrante no caso dos rapazes.
Importante é referir que uns e outros mencionam os cuidados que devem ser tidos quando se tem uma vida sexualmente activa, nomeadamente o uso do preservativo entre outros. Esperemos que de facto não se esqueçam que é essencial quando precisarem dele, bem como das regras de utilização. Aqui ficam algumas dicas...
sexta-feira, 18 de maio de 2007
A poesia da 1ª vez
A 1ª vez tem de ser especial,
Parecendo um sonho,
Mas sendo um momento bem real.
A 1ª vez convém ser
Com a pessoa amada,
Para que no fim
Não fique desorientada.
Após a 1ª vez
Muitas outras seguirão,
Mas a 1ª ficará para sempre guardada
Num cantinho especial do coração.
Mesmo na 1ª vez
É preciso ter em mente,
Que alguma doença sexualmente transmissível
Pode estar presente.
Apesar de tudo é preciso aproveitar,
Pois é um marco na vida
Que é importante realizar.
A 1ª vez em rap
Penso todos os dias no sexo
“Se eu gosto de me masturbar
Então o sexo vou adorar”.
Quem me dera que tudo corresse bem
Quem me dera ser o Rocki Balboa
Assim ela podia dizer
“A minha primeira vez foi super boa”.
Será que ela não vai gostar
Será que me vai doer
Tudo o que eu peço agora
É para a satisfazer.
Saberei meter o preservativo
Saberei qual é o buraco,
Ou será que aquilo lá dentro
Não passa de um mundo vácuo.
Farei aquilo por amor?
Farei aquilo por maldade?
Espero que aquilo não estrague
A nossa velha amizade.
Terei que pagar para ter sexo?
Será que ninguém me quer?
Talvez se eu lhe ofereça
Como prenda um malmequer.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Os rapazes falam da 1ª vez
Mas para que tudo corra bem é preciso ir com calma, ter maturidade, responsabilidade e muito confiança na(o) parceira(o).
Também é preciso saber que há riscos, é preciso uma prevenção responsável, nomeadamente a pílula e o preservativo que previne a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis como a SIDA que mata muitas pessoas em todo o mundo.
Há também aquelas questões em que nos interrogamos como por exemplo” será que vou estar à altura”. Há sempre aquele nervoso miudinho, o que é natural. Mas para que tudo corra bem é preciso a ajuda mútua dos dois. E nunca desanimarem porque se correr mal podem sempre tentar uma “segunda vez”.
A primeira vez é sempre especial. Pode ser o primeiro beijo, a primeira turma de amigos da escola, o primeiro namoro... Com o sexo não é diferente, aliás, é exactamente igual. Temos tantas expectativas que acabamos transformando a ideia da nossa primeira vez num monstro de sete cabeças. Não adianta querer que a primeira vez seja perfeita. Somente aos poucos e poucos é que nós conhecemos e descobrimos como e o que fazer. Por isso estar ao lado de uma pessoa de quem nós gostemos (e que goste de nós) ajuda bastante. Assim, não vai ter aquela vergonha de contar os medos, dúvidas e aflições. A intimidade torna o sexo mais fácil e natural. Mas, também nos devemos lembrar de que na primeira vez também se pode engravidar e pegar doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs. Por isso, temos que usar sempre os métodos contraceptivos, mais propriamente o preservativo porque é com esse método contraceptivo que nós nos defendemos das DSTs. As meninas devem ainda procurar o ginecologista para que ele lhes indique o melhor método anticoncepcional. Actualmente, os jovens têm a primeira relação sexual mais cedo do que há alguns anos. Se tomarmos os devidos cuidados, não temos de nos preocupar com o acto em si. A nossa primeira vez é uma actividade natural do ser humano, e cada um tem a hora certa para experimentá-la.
Mas também nem sempre corre como nós esperamos!!
Para mim o sexo é constituído por amor, carinho e amizade.
Será que pode haver sexo sem amor? Na minha opinião penso que pode mas não é tão valorizado para as duas pessoas.
Será que pode haver amor sem sexo? Na minha opinião penso que pode.
Eu acho que as pessoas têm que se conhecer bem para se relacionar sexualmente. Quando é a primeira vez têm que pedir a opinião a alguém que seja informado para lhe explicar as precauções que se devem ter. Na minha opinião penso que o sexo é uma forma de expressar os nossos sentimentos para com a outra pessoa.
Eu acho que a minha primeira vez deve ser quando achar que realmente gosto da minha parceira e ela de mim e estivermos preparados. O parceiro tem que ser fixo. Na minha opinião acho que não pode ser muito programado, deve ser naturalmente. Deve-se usar o preservativo ou a pílula. Para não haver descuidos e estarmos tranquilos. Quando chegar o momento, penso que devem surgir alguns medos, tais como: o medo do preservativo furar, a gravidez, doenças sexualmente transmissíveis…
Tem que haver amor acima de tudo, não como algumas pessoas que andam por aí, uma noite uma, no dia seguinte, outra.
Para mim a sexualidade é uma coisa muito importante na relação de um casal. Em todos os casais tem que haver sexo, às vezes pela parte da mulher outras vezes pela parte do homem e os homens às vezes é que têm o incentivo para os dois fazerem sexo.
Para um casal fazer sexo têm que planear para nada correr mal, não se podem esquecer de utilizar o preservativo se não a mulher pode engravidar
Nos adolescentes a sexualidade é vista de uma forma diferente, os rapazes pensam só em fazer sexo com a rapariga que lhes aparece a frente, as raparigas têm que conhecer bem o rapaz e só fazem sexo com eles depois de os conhecer bem.
Na minha opinião a “primeira vez” não deve acontecer numa idade específica, mas, deve acontecer quando o par em questão estiver consciente do que está a fazer. Estarem preparados não só fisicamente mas também psicologicamente, ter o máximo de cuidados (usando o preservativo) e devem gostar um do outro.
Existem pessoas com medo de o fazer, devido à gravidez precoce, às doenças sexualmente transmissíveis e pensando se a companheira(o) vai sentir prazer, eu não tenho esse medo, mas, tenho consciência dos perigos referidos atrás.
Esta é a minha opinião!!!
A minha primeira vez
A minha primeira vez foi um bocado estranho!
Eu conhecia bem a rapariga mas parecia que não me sentia suficientemente seguro para avançar. O clima começou a aquecer, e por fim teve de ser ela a tomar a iniciativa. Aquele nervoso miudinho estava muito presente na minha cabeça e não parava de pensar como seria se alguma coisa corresse mal. Pensava que se falhasse, ia ser a maior vergonha da minha vida e que nunca mais ia conseguir olhar para a cara dela.
Por fim lá consegui e foi muito bom! Agora o receio passou e acontece com naturalidade.
Alunos do 9º ano
quinta-feira, 3 de maio de 2007
O amor é...
Ia em longas tardes visitá-la
junto ao lago de aves boiando trapos brancos, levar-lhe o coração em
folha de narciso, ainda verde, ainda em sangue.
Isabel de Sá
terça-feira, 1 de maio de 2007
As raparigas falam da 1ª vez II
SEXUALIDADE
Felizmente hoje em dia, o tema sexualidade é bastante falado nas escolas e por isso os jovens são muito mais informados sobre este tema, mas nem assim se deixam de meter em “aventuras”, ou seja, têm relações sexuais sem usar protecção. Estas atitudes podem ter consequênsias muito graves tais como a transmissão das DST, tanto para o homem como para a mulher, mas a mulher também pode engravidar, e se há maneira de impedir (métodos contraceptivos) estas consequências não percebo o motivo de estarem sempre a acontecer estas irresponsabilidades. Talvez estas pessoas sejam mesmo irresponsáveis. Por isso é que na minha opinião se deve começar a nossa “vida sexual” mais tarde, mas essencialmente quando estivermos preperados, será o dito momento certo, mas nunca se esqueçam de usar sempre as devidas precauções...
A sexualidade é um tema que cada vez mais é tratado nas escolas portuguesas a pedido do ministério da educação, uma vez que muitos jovens hoje em dia, tomam decisões precipitadas em relação à “primeira vez”.
Eu penso que a “primeira vez” quer para a mulher, quer para o homem, tem de ser com uma pessoa em quem confiamos e que conhecemos, uma vez que é um passo importante para o nosso futuro. Deve acontecer na altura em que estivermos preparados.
Não concordo com as relações sexuais com pessoas desconhecidas, porque podem trazer consequências muito graves: em relação à mulher se não usar nenhum método contraceptivo pode ficar grávida ou contrair Doenças Sexualmente Tranmissíveis, também o homem pode contrair as DST...
A minha primeira vez
Para mim, o casal de namorados deve iniciar a relação sexual quando realmente estão preparados e não só para dizer que já teve essas relações.
Acho que ambos, tanto o rapaz como a rapariga devem saber e ter consciência daquilo que estão a fazer e não cometer nenhum erro, pois esse erro pode ser fatal. Na minha opinião, acho que não e necessário existir amor, acho que é preciso pelo menos existir alguma química, algum desejo e não praticar a relação só pelo simples facto de se querer de maneira “brusca”.
Quando o casal inicia a sua vida sexual deve ter a certeza daquilo que faz, nomeadamente se é com aquela pessoa que quer ter as relações. Acho que não deve haver pressa e que quando estiverem preparados há-de chegar a hora e o momento adequado. Quando se inicia o acto sexual deve-se tomar precauções e essas claro que são o uso de métodos contraceptivos. Se por azar correr alguma coisa mal, ou seja, a rapariga estar em risco de ficar grávida, o companheiro deve sempre acompanha-la e nunca a abandonar pois isso pode levar ao desespero de rapariga.
Deve-se também ter cuidado em relação às doenças sexualmente transmissíveis, muitas das vezes uma das pessoas do casal pode estar infectado e transmitir ao companheiro, por isso devem-se fazer os testes necessários, não só depois da relação sexual, mas principalmente antes da relação.
Acho que a primeira vez para ambas as pessoas do casal fica para sempre na memória seja essa experiência má ou boa.
Claro que se algo correr mal e agora refiro-me ao facto de não conseguirem praticar o acto sexual, nenhum dos dois deve gozar com o companheiro, pois isso poderá levar a uma frustração tanto do homem, como da mulher. E agora, por fim deixo uma mensagem a todos os casais: “não o faças só porque os outros fizeram, faz porque estás preparada.”
A minha primeira vez…
Às vezes questiono-me… Como será?! … Com quem será?! … Daqui a quanto tempo será?! … Tantas perguntas, mas nenhuma com resposta! Só me resta esperar… Ponho-me a imaginar como será…com a pessoa que amo, num sitio especial, tudo com muito amor, e paixão à mistura… Mas nem tudo são pensamentos bons! Também dou comigo a pensar: “E se algumacoisa corre mal?!”, talvez por causa destes pensamentos, sinto receio de iniciar a minha vida sexual! Acho que há uma altura ideal para tudo, mas em relação à 1ª vez é “diferente”, acho que não há uma idade… ninguém é igual a ninguém, somos todos diferentes! A nossa 1ª vez deve acontecer, quando estivermos preparados, e quandoencontrar-mos a pessoa certa! E acima de tudo devemos ter consciência do que estamos a fazer! Ou seja, fazer de tudo para que seja uma relação segura, sem perigos; para que um dia não recordemos a 1ª vez como uma má experiência, como uma coisa a esquecer!
A 1ª vez tem de ser única, tem de ser especial, para que nunca mais a esqueçamos.
Alunas do 9º Ano
As raparigas falam da 1ª vez
A minha primeira vez…
A primeira vez é uma etapa muito importante nas nossas vidas, por isso, só se torna bonito se for no momento certo e com o parceiro adequado.
Muitos medos surgem: um preservativo furar, uma gravidez, uma doença sexualmente transmissível…
Muitas dúvidas surgem: será que dói? Onde vai ser? Como?
Quanto à idade em que se deve começar é uma coisa um pouco relativa, acho que não deve ser demasiado cedo pois pode trazer algumas complicações tanto a nível físico como psicológico. Em alguns países estabeleceu-se uma idade legal para iniciar a vida sexual, nuns países é 16 noutros 18, eu acho que isto não faz o mínimo sentido, cada um deve começar quando se sentir preparado.
Por fim, quanto à questão do rompimento do hímen é outra das coisas que não faz o mínimo sentido pois nem sempre o hímen rompe ou pode mesmo romper por outros motivos e há até mesmo raparigas que já nascem sem hímen e é uma perfeita crueldade quando certas raparigas são punidas por duvidarem assim da sua pureza.
Enfim, tenho muitas dúvidas, muitos medos, até posso ter também muita vontade mas esses medos superam isso, então chego à conclusão de que não estou preparada.
Eu acho que a primeira vez que uma pessoa inicia a sua sexualidade têm muita importância. Quando eu decidir tomar esse passo na minha vida espero que seja com alguém que eu goste e que goste de mim, porque na minha opinião se não for com alguém que se ame não vai ser importante, nem especial. Para mim, a primeira vez deve ser bem pensada e com consciência daquilo queremos fazer. Mas o mais importante é sem duvida usar precaução, antigamente ate podia haver motivos para não se usar porque o tema”sexo” não era muito abordado pelas pessoas mas hoje em dia a falta de precaução já não existe por faltade conhecimento, pois o “sexo” é muito falado na TV, nas escolas, etc. Eu acho que ainda sou muito nova para iniciar a minha vida sexual pois ainda não me sinto preparada, nem encontrei a pessoa certa para isso.
Sexualidade
Hoje em dia a idade com que se tem a 1ª vez já não é muito importante perante a sociedade.
Na minha opinião a idade não conta, mas sim a maturidade e a responsabilidade que a pessoa tem. Devem faze-lo quando se sentirem preparados, e não para dizerem que são melhores que os outros, ou na forma mais popular, “que são bons”.
Para a relação sexual correr “bem” deve existir respeito mútuo e o uso de precauções, como por exemplo o preservativo.
Por vezes, por muito que o momento seja planeado, nem sempre corre como se imagina. Muitas das vezes é no momento exacto do acto da relação sexual que se percebe que ainda não se está preparado, que ainda não chegou o seu momento.
Desde o momento que se começa a planear o essencial, talvez existam alguns receios e dúvidas. Mas esses receios e essas dúvidas devem ser discutidas entre o casal e devem, também ser esclarecidas.
Não se deve praticar sexo com qualquer pessoa, deve ser com alguém em quem confiamos e que a relação já seja duradoira (são os principais argumentos). E se realmente o acto sexual não se realizar porque alguém do casal ainda não está preparado, deve haver compreensão por parte do parceiro.
No fundo, na minha opinião, o essencial é haver respeito, amor, precaução e a consciência do que está a fazer.
A PRIMEIRA VEZ...
A primeira vez deve ser muito especial para os dois. Na minha opinião não deve ser com uma pessoa qualquer, deve ser com alguém que nós gostemos e que temos a certeza que gosta de nós.
Acho que quanto mais tarde melhor e muito sinceramente, porque não só depois do casamento? Muitos acham que isso é uma coisa antiga mas eu acho que não.
Há quem tenha dúvidas sobre se isso vai ser doloroso, se vai correr bem, se vai gostar ou não.
Para iniciar a vida sexual tanto o rapaz como a rapariga devem ter certeza de que é aquilo que querem, e tem que ter mentalidade suficiente para se acontecer alguma coisa consiga assumir as responsabilidades.
Para muitos a vida sexual é uma coisa normal do dia-a-dia, mas para outros é completamente vergonhoso. Para haver sexo deve haver amor, o sexo ainda é um tabu na nossa sociedade, os jovens iniciam a sua vida sexual só porque os amigos já não são virgens e por isso sentem-se na obrigação de perderem a virgindade também. Nesses casos não é especial e é sem amor.
É muito importante termos certeza do que queremos!
Na minha opinião, a primeira vez para um rapaz e para uma rapariga é algo de novo, de misterioso.
Sendo a primeira vez, ficamos um pouco preocupados se as coisas vão correr como o desejamos.
Muitas das vezes, a falta de experiência torna-nos apreensivos
No entanto, eu penso que para uma rapariga o acto em si de ser a primeira vez é capaz de ter mais importância e impacto que no caso de um rapaz.
Para o rapaz, o importante é experimentar e muitas das vezes a pessoas com quem tem relação não importa muito.
O importante é fazê-lo e dizer aos outros que o fez.
Para a rapariga, eu acho que a primeira vez ainda aparece como um momento mágico, que vai marcar a sua vida. Mas, tanto no caso do rapaz como no da rapariga pode haver excepções! Nem todas as pessoas sentem o mesmo relativamente a primeira vez e ao acto em si!
Tenho dezasseis anos, e sinceramente já pensei muito nesse momento: a primeira vez. Para muitos deve ser bem planeado entre o rapaz e a rapariga, na minha opinião esse momento acontecerá na altura que deverá acontecer. Eu acho que ainda não ter acontecido às pessoas da minha idade, como é o meu caso, não é uma anormalidade, muito pelo contrario esse momento tem que ser especial e para ser especial tem que ser com a pessoa certa não com o primeiro que aparecer e também esse momento tem que ser desejado por ambos não apenas por um. Por outro lado também há aquele receio dos métodos contraceptivos não serem 100% eficazes e aí uma pessoa já tem aquele receio de o fazer, também existe a pílula, mas nem sempre pode ser tomada e ainda é prejudicial à nossa saúde.
Bem eu não me sinto preparada para iniciar a vida sexual com o acto sexual, prefiro ficar pela imaginação de que será um momento inesquecível para mim e para ele.
Alunas do 9º Ano
domingo, 15 de abril de 2007
A adolescência: relação pais/filhos
Problemas com os pais
O maior problema na adolescência além do pensamento que tens acerca do teu corpo, talvez sejam os problemas com os teus pais.
Por vezes, o teu pensamento é:” Ninguém me compreende… está tudo contra mim…”, mas nem sempre é assim. Os teus pais (talvez mais a tua mãe, depende muito do relacionamento que estabelecem) compreendem-te melhor que ninguém, certamente já passaram pelo que estás a passar neste momento (embora às vezes não pareça). Mas não queiras fazer tudo à tua vontade, lembra-te que a fase da adolescência é tanto confusa para ti como para os teus pais e outros membros da família.
Normalmente o nosso humor está constantemente a mudar, e as pessoas com quem convivemos têm que conviver com isso.
Também é muito normal manteres alguns segredos perante aos teus pais, embora alguns não percebam isso. Mas se esse segredo tem a ver contigo, com a tua vida e com o teu bem-estar, então deves pedir a opinião dos teus pais ou de outro adulto, afinal têm a “escola mais importante: A escola da Vida…”( esta é uma expressão que a minha mãe utiliza muito, e que talvez queira dizer que já viveram muito mais que nós e já sabem os perigos que a vida tem.
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Sopro no coração
Falo aqui especialmente dos jovens porque na fase da adolescência são particularmente difíceis de engolir as más notícias.
Conheci uma pessoa que teve um mas que naquela altura não quis saber e continuou praticar exercício, incluindo nas aulas de Educação Física. O médico achou muito arriscado e proibiu o aluno de fazer as aulas práticas. A mãe dele entregou então uma declaração médica e ele nunca mais fez Educação Física.
Um dia cansou-se de ficar apenas a olhar os colegas jogar e pediu-lhes para participar no jogo. Os colegas ainda lhe disseram para ele não o fazer, mas ele estava tão determinado que não havia quem o conseguisse convencer do contrário. Começaram então a jogar, passados cinco minutos estava ele estendido no chão, mesmo no meio do campo. Levaram-no para o hospital mas já nada havia a fazer.
Morreu com 13 anos de idade, porque não podia fazer aquilo que queria.
Decidi falar do sopro no coração porque eu sou jovem e, na minha opinião, a doença mais grave que um jovem pode apanhar é um sopro no coração, pois ele quer fazer mais e melhor que os outros e nem metade pode fazer porque tem um sopro no coração.
Um sopro no coração, para mim, é quase como a paralisia das pernas.
Atenção! A expressão "apanhar um sopro no coração" sugere que esta é uma doença contagiosa, o que não correspode de todo à verdade.
Sim, o amor é vão
é certo e sabido
mas então
porque não
porque sopra ao ouvido
o sopro do coração
se o amor é vão
mera dor mero gozo
sorvedouro caprichoso
no sopro do coração
no sopro do coração
mas nisto o vento sopra doido
e o que foi do
corpo no turbilhão, sopra doido
e o que foi do
corpo alado
nas asas do trubilhão
nisto nem já de ar precisas
só meras brisas
raras, corto em dois limão
chego o ouvido
ao frescor
ao barulho
a acidez do mergulho
no sangue do coração
pulsar em vão
é bem dele é bem disso
e apesar disso eriça a pele
o sopro do coração
o sopro do coração, mas nisto o vento sopra doido
e o que foi do
corpo no turbilhão, sopra doido
e o que foi do
corpo alado
nas asas do turbilhão
nisto nem de ar precisas
só meras brisas
raras
terça-feira, 20 de março de 2007
Obesidade
A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.É uma doença crónica, com enorme predomínio nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as raças e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de mortalidade. A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.
O que causa a obesidade?
· Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
· Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
· Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
· Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?
· Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
· Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
· Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
· Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
· Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
· Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.
A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
- Discriminação educativa, laboral e social;
- Isolamento social;
- Depressão e perda de auto-estima.
Como se previne a obesidade?
· Dieta alimentar equilibrada;
· Actividade física regular;
· Modo de vida saudável
César
A obesidade é notícia
2007/03/09 18:48
Iniciativa de centro de saúde promove hábitos alimentares saudáveis
O Centro de Saúde de Miranda do Corvo está a desenvolver um projecto que promove hábitos alimentares saudáveis e acompanhamento das crianças com obesidade e excesso de peso, tendo já rastreado a maioria dos alunos do ensino básico local, informa a agência Lusa.
«Trata-se de um projecto pioneiro na região. Já fizemos o rastreio das crianças do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo e estamos a realizar consultas no Centro de Saúde com um nutricionista», disse esta sexta-feira à Lusa o director da unidade, César Fernandes.
Um diagnóstico feito por duas enfermeiras do Centro de Saúde de Miranda do Corvo, no início do ano lectivo, envolvendo 168 das 222 crianças que frequentam o ensino pré-escolar do concelho, revelou que 13,9 por cento dos rastreados têm excesso de peso e 4,76 por cento são obesos.
O projecto pretende evitar que crianças com peso dentro dos parâmetros considerados normais atinjam excesso de peso, ao mesmo tempo que encaminha e acompanha as crianças sinalizadas, através de um nutricionista.
Entre as várias actividades a desenvolver, destaca-se a adopção de ementas correctas no fornecimento de alimentação às crianças, bem como a promoção de estilos de vida saudáveis e o acompanhamento da actividade física das crianças em risco, em parceria com um nutricionista.
2007/03/16 11:38
Mateus Araújo engorda um quilo por mês e a mãe já não sabe o que fazer
Negligência ou caso raro? Certo é que a situação de Mateus Souza do Carmo Araújo, um bebé de apenas 15 meses, está a chocar o Brasil, pois apresenta um peso totalmente anormal para a idade: 25 quilos.
Natural de Porto Seguro, na Bahia, está 15 quilos acima do normal para uma criança da sua idade. Segundo O Globo, a mãe, Aline Araújo, de 27 anos, está desesperada porque o filho tem desmaios constantes. Mateus respira com dificuldade, diz poucas palavras e não consegue andar sozinho. «Começou a engordar aos três meses de idade. Dava-lhe leite em pó e uma mistura de mingau», explicou a mãe, que tem um outro filho sem qualquer problema de peso: «Ninguém na família tem histórico de obesidade. Não sei mais o que fazer». Mateus visita o nutricionista desde os três meses de idade, mas o tratamento não está a surtir efeitos. «Não sei o que aconteceu, pois não emagrece. O meu filho engorda mais de um quilo por mês. Não consigo controlar isto», disse Aline, que não encontra ninguém que cuide do seu filho. Até já se viu forçada a deixar o emprego: «Não conseguia encontrar quem ficasse com ele, pois ninguém conseguia carregá-lo.»
quinta-feira, 15 de março de 2007
A educação sexual na escola
A Educação para a Saúde deverá ser considerada prioritária pelo Ministério da Educação, passando a assumir carácter obrigatório.
In, Relatório preliminar sobre Educação Sexual
Realizou-se ontem, na nossa escola, um debate sobre educação sexual. A organização desta actividade tinha como objectivo proporcionar um espaço de reflexão sobre uma temática que continua a suscitar algumas dúvidas nos professores sobre a metodologia a utilizar e os processos de implementação mais adequados.
domingo, 4 de março de 2007
Alimentação e Saúde
Conheça os factores de risco e saiba como detectar.
Idade superior a 50 anos;
Factores dietéticos como o baixo consumo de vegetais verdes, fibras ou o excessivo valor energético das refeições;
Excesso de peso e sedentarismo;
Presença de pólipos no intestino grosso;
História de colite ulcerosa ou de doença de Crohn;
Certas doenças hereditárias, como a polipose adenomatosa familiar.
Alteração nos hábitos intestinais, com o aparecimento de diarreia ou de obstipação;
Presença de sangue nas fezes;
Sensação de que o intestino não esvazia completamente;
Desconforto abdominal;
Perda de peso inexplicada;
Cansaço.
Para além dos exames físicos e clínicos habituais, deverão realizar-se, de forma mais ou menos periódica, isolados ou em conjunto, sempre sob orientação clínica: o toque rectal, a pesquisa de sangue oculto nas fezes e/ou outros exames que permitem a visualização directa ou indirecta do cólon e do recto, como sejam a sigmoidoscopia e a colonoscopia.
Colonografia Virtual: Uma boa alternativa no despiste do Cancro do Cólon.
A Colonografia Virtual (CV), é uma técnica radiológica de avaliação do cólon e recto (intestino grosso) para despiste de tumores malignos e pólipos.
Os pólipos são proeminências da camada mais interna da parede do intestino, que se projectam para o lúmen, com diâmetros que variam entre alguns milímetros e alguns centímetros. Estes pólipos são em muitos casos precursores de cancro. Na realidade praticamente todos os cancros do cólon e recto têm origem nestes pólipos da parede intestinal, embora nem todo o tipo de pólipos tenha potencial pré-maligno.A técnica consiste na aquisição e reformatação de imagens, a partir de um estudo por Tomografia Computorizada (TAC) em aparelho de última geração (multicorte), de forma a recriar uma viagem (virtual) através do interior do cólon, semelhante à que se obtém na Colonoscopia Clássica (CC), mas com a grande vantagem de prescindir da introdução e progressão de um colonoscópio (tubo de fibras ópticas) ao longo do recto e cólon, reduzindo drasticamente quer o desconforto quer o risco de complicações associado ao procedimento clássico.
sites relacionados:http://www.min-saude.pt
sexta-feira, 2 de março de 2007
Regras de uma alimentação equilibrada
Em Portugal os erros alimentares são ainda frequentes, tanto em relação à quantidade de alimentos ingeridos como, e sobretudo, em relação à sua qualidade. O excesso de alimentos ricos em gordura saturada e açúcar, e a falta de frutas e cereais pouco refinados, são apenas alguns dos “pecados” cometidos pela maioria das famílias nacionais. Nós somos o que comemos. Daí a importância de fazer uma alimentação equilibrada. Para alcançar este objectivo, é fundamental conhecer os nutrientes que cada alimento oferece para tirar o máximo partido deles.
A nova Roda dos Alimentos
A nova versão da roda dos alimentos traz muitas novidades. O seu formato original, o círculo, mantém-se. Mas, ao invés de cinco, passamos a ter sete grupos de alimentos e a água, esse bem imprescindível à vida, ocupa o lugar central do círculo.
É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões que indicam, precisamente, a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária.
Como é constituída?
Cereais e derivados, tubérculos:4 a 11 porções
Hortícolas: 3 a 5 porções
Fruta: 3 a 5 porções
Lacticínios: 2 a 3 porções
Carnes, pescado e ovos: 1,5 a 4,5 porções
Leguminosas: 1 a 2 porções
Gorduras e óleos: 1 a 3 porções
O que nos ensina?
De uma forma simples, a nova Roda dos Alimentos transmite as orientações para uma alimentação saudável, isto é, uma alimentação:
- completa - comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente;
- equilibrada - comer maior quantidade de alimentos pertencentes aos grupos de maior dimensão e menor quantidade dos que se encontram nos grupos de menor dimensão, de forma a ingerir o número de porções recomendadas;
- variada - comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente e nas diferentes estações do ano.
sites relacinados: http://www.confagri.pt
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Distorção
"A maioria dos jovens, e em especial as raparigas, não estão contentes com o seu corpo. Um inquérito feito por técnicos de saúde da consulta de comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, que incluíu 770 universitárias, verificou que cerca de 55% da amostra queria perder peso, 12% encontrava-se a fazer dieta e cerca de 49% já tinha feito dieta. O que pode causar grandes desequilíbrios ao nível da saúde e da personalidade dos adolescentes e jovens adultos."
(in comportamentos alimentares)
Este desencontro entre o que somos e o que desejamos ser tem a ver com os padrões impostos pelas revistas de beleza e pelos modelos publicitários . Nas imagens abaixo podes observar algumas actrizes e cantoras conhecidas com e sem maquilhagem. Só por este exemplo podes ver como os media nos impõe padrões de beleza "falsificados".
Jennifer Lopez
Se quiseres ver mais clica aqui.
Neste site - The art of retouching - um fotógrafo de celebridades mostra-nos os pequenos retoques que fez às fotos de alguns famosos.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Percepção de Beleza
A campanha da Dove - For Real Beauty - mostra como são criadas as modelos que ilustram as diversas campanhas de moda.A transformação é enorme, e a modelo é linda, mas para se adequar aos ideiais de beleza, só mesmo com a ajuda de programas informáticos... Enfim. Não deixes de ver este video.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
O que os alunos pensam sobre a anorexia
domingo, 18 de fevereiro de 2007
À conversa sobre anorexia
2006/11/17
A família de uma modelo brasileira, que morreu vítima de anorexia, espera que o seu caso sirva de exemplo para outros jovens, enquanto que a agência que a representava garante que se preocupa com a saúde dos manequins.
Ana Carolina Reston Macan, de 21 anos, pesava apenas 40 quilos e morreu, na passada terça-feira, com uma infecção generalizada depois de ter passado 22 dias internada num hospital de São Paulo.
O caso da jovem, que sofria de anorexia nervosa, reavivou o debate sobre o emagrecimento exagerado de algumas modelos e um ideal de beleza que pode conduzir a desordens alimentares, especialmente em adolescentes.
«Por amor de Deus, cuidem dos vossos filhos e abram os olhos para não os perderem», declarou a mãe da modelo, Miriam Reston, à estação de televisão brasileira Globo. A mãe da jovem confessou que temia que a sua filha se irritasse com ela, se a obrigasse a comer, e assegurou que Ana Carolina era «tudo o que tinha na vida».
A família da modelo tentou que a jovem aceitasse ajuda médica mas ela não admitia estar doente, segundo uma prima.
A agência que representava a manequim garante que os seus princípios se baseiam em manter a boa saúde dos seus profissionais e lamentou o sucedido. Referiu ainda que nunca deixou de prestar ajuda à modelo.
De acordo com estudos efectuados pela Universidade de São Paulo, a anorexia é um problema das jovens em geral e não específico das modelos. «Desde 1997 que realizamos estudos com as modelos adolescentes (até aos 19 anos) e até agora não temos dados que nos permitam dizer que a anorexia é um problema típico destas jovens», afirmou Alexandra Magna Rodrigues, especialista em Nutrição e coordenadora do projecto Saúde Modelo, da Universidade de São Paulo.
in http://www.portugaldiario.iol.pt
Frequentemente a anorexia é acompanhada da bolimia.
2006/12/27
Sofria de anorexia há quatro anos e chegou a pesar 27 quilos. Muitas vezes, ia para a escola tendo comido apenas uma pipoca. Após a morte das duas brasileiras devido à doença, disse à família que morreria em breve.
Beatriz Bastos, a jovem brasileira de 23 anos que morreu este domingo devido a complicações causadas por anorexia e bulimia, sabia que corria risco de vida. Segundo a agência brasileira Folhapress, que cita uma prima da jovem, após as mortes das duas brasileiras devido à doença, há cerca de um mês, Bia comentou com a família que estava convencida de que iria morrer em breve.
Sofria de anorexia há quatro anos e há cerca de três meses teve uma crise, chegando a pesar 27 quilos. Foi hospitalizada, ganhou peso e chegou os 35 quilos. Este domingo, véspera de Natal, sofreu uma paragem cardíaca enquanto tomava banho e outra na ambulância, a caminho do hospital. À chegada à unidade de saúde, morreu.
Bia foi obesa na adolescência, chegando a pesar 100 quilos e, segundo uma professora, foi muito gozada pelos colegas, que lhe chamavam nomes, nomeadamente, «Bia Botijão». Depois, começou a obsessão por emagrecer. Outra professora conta que «às vezes, ia para a escola tendo comido apenas uma pipoca».
A prima de Beatriz, Cristiane, contou à agência Folhapress, que «depois das refeições, a família ficava atenta para ver se ela ia à casa de banho, para evitar que vomitasse. Todos tinham esse cuidado, de nunca a deixar sozinha». Ainda assim, Bia insistia em provocar o vómito depois das refeições, principal traço da bulimia, doença que frequentemente acompanha a anorexia.
Em 2003 ficou internada por duas semanas, e há poucos meses, voltou a ser hospitalizada. Por insistência da família, a jovem tinha também tratamento psiquiátrico há mais de três anos. Mesmo assim, continuou com hábitos alimentares restritivos, que costumava dissimular na frente de outras pessoas.
Numa página do site Orkut, definia-se como «magra», mas dizia que comia de tudo, embora não fosse «muito fã de carne vermelha» e afirmava gostar de comida chinesa e japonesa. Nesta página, a jovem tinha também várias fotografias, entre elas, uma imagem de quando tinha 15 anos e «50 quilos a mais». Após a sua morte, o site recebeu milhares de mensagens de condolências e até alguns de revolta.
Beatriz Bastos é a terceira vítima brasileira conhecida de anorexia, nos últimos dois meses.
A anorexia nervosa é mais frequente entre pessoas do sexo feminino, cerca de 95% dos anorécticos são mulheres, todavia os rapazes também são afectados.
2006/12/25 Elsa Resende, da Agência Lusa Lisboa
Querem emagrecer para ganhar músculo, mas arriscam a vida ao recusarem comer. A anorexia, distúrbio alimentar cuja perda excessiva de peso acompanha mudanças de comportamento, é uma doença rara que, embora mais visível nas raparigas, também afecta rapazes. Com 16 anos, Francisco (nome fictício) perdeu mais de 40 quilos em poucos meses. Aluno brilhante, empenhava-se em obter as médias desejáveis para entrar no curso de Medicina.
A ansiedade de querer alcançar as metas ambicionadas e o medo de ficar gordo à custa de uns «pneuzinhos» levaram-no a tornar-se mais agressivo, a isolar-se dos amigos e da família mas também a reduzir a comida no prato, que esfarelava e espalhava para dar a impressão de que era muita.
Cada vez mais magro – parecia um «velhinho» – ao ponto de as professoras já nem o reconhecerem na escola, Francisco perde-se nos receios de ficar «pançudo» e insiste em fazer grandes caminhadas e flexões debaixo da cama.
Começa a ter dificuldade em andar, calçar os ténis, abrir uma cómoda, apertar o fecho das calças. Com 1,80 metros de altura e 39 quilos de peso, Francisco corre risco de vida. É internado, por sua iniciativa, num hospital do Porto, depois de efectuar um teste de matemática. Sobrevive, recupera peso, já não quer morrer, como ameaçava tantas vezes a mãe, e arranja namorada, ainda que por pouco tempo.
Mas hoje, passados quatro anos, o pesadelo ainda persiste. O jovem, estudante de Medicina Veterinária, vomita propositadamente tudo o que come e tem pouco peso. Além de anoréctico, agora também é bulímico, uma consequência natural quando há desregulação do apetite.
«Não tem músculos, voltou à estaca zero», conta, amargurada, a mãe, Teresa (nome fictício).
«É um distúrbio alimentar que se caracteriza pelo radicalismo de atitudes, pelas práticas obsessivas, por uma percepção distorcida da realidade e um descontentamento do corpo. Um anoréctico não tem ausência de apetite, controla a vontade de comer por ter medo de engordar», explica Adelaide Braga, presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anorécticos e Bulímicos.
Entre os rapazes e as raparigas anorécticos não existem diferenças abissais, a não ser no número de casos diagnosticados.
Por ser uma doença tão rara, em especial nos homens, não há estatísticas, salvo as das consultas da especialidade em alguns hospitais, nem tão pouco estudos epidemiológicos feitos em Portugal. Apenas se sabe que, à semelhança do resto do mundo, a taxa de prevalência da doença é de um rapaz para cada nove ou dez raparigas.
Nos rapazes, além da impotência sexual, é «mais visível» a corrida louca aos ginásios para ganharem músculos e queimarem gorduras que não têm, segundo o psiquiatra Roma Torres, coordenador do Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar do Hospital de São João, no Porto. De acordo com dados desta unidade, uma das poucas do País com consultas de distúrbios alimentares, nos últimos cinco anos foram atendidos 237 anorécticos, dos quais 228 mulheres e nove homens.
Apesar destes números, a presidente da Associação dos Familiares e Amigos dos Anorécticos e Bulímicos sustenta que «estão a aparecer mais casos» de rapazes anorécticos na instituição. Segundo a responsável, os rapazes «têm um sofrimento acrescido, escondem-se muito, por considerarem a anorexia uma doença das raparigas».
No limite, a doença pode conduzir à morte, por infecções generalizadas, e ao suicídio, este último sobretudo na fase de tratamento, por despertar os fantasmas do aumento da «barriguinha». Francisco esteve à beira da morte aos 16 anos, quando atingiu um índice de massa corporal muito inferior ao recomendado (14,5 em vez de 18,5) e negava-se a comer. Hoje, que tem 20 anos, a doença teima em moer-lhe o corpo e a alma e ele diz que não consegue livrar-se dela.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Anorexia
Para que a Anorexia Nervosa surja é necessária a conjugação, num dado momento, de determinados factores: a jovem adolescente ter determinadas características de personalidade, vivenciar algumas dificuldades e problemas pessoais e iniciar uma dieta. No entanto, tudo começa um pouco antes da dieta.
Habitualmente são jovens com uma auto-estima baixa, alguns traços obsessivos, dúvidas acerca do seu valor pessoal, com padrões elevados de exigência e responsabilidade, inseguras, que não sentem confiança em si e com dificuldades em estabelecer relações com os outros. Ou seja, sentem que não conseguem gerir a sua vida, tomar decisões ou simplesmente fazer as coisas bem, o que faz com que se centrem no seu corpo e no seu controlo como forma de obterem valor pessoal.
Numa 1ª fase da perda de peso são elogiadas, no entanto, as jovens começam a sentir que precisam de força de vontade para controlar a fome e emagrecer. Assim, a perda de peso é percepcionada como uma vitória pessoal.
Inicialmente e quando o diagnóstico está confirmado verifica-se sempre uma reacção de negação de qualquer tipo de ajuda, levando muitas vezes a conflitos familiares e sociais.Esta situação clínica quando não detectada a tempo pode tornar-se numa doença crónica, sendo que a taxa de mortalidade é de 5%.