sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

No dia de S. Valentim...

A propósito do dia de S. Valentim os alunos foram convidados, pela professora de Língua Portuguesa, a escrever sobre o amor...

O dia de são Valentim
É um dia de amar
Eu quero-o só para mim
Para poder namorar.

Desejo sentir as mãos a gelar
Os olhos que não param de brilhar
O coração a palpitar
E uma vontade louca de me entregar.

Amar é querer o que ninguém quis
Dizer o que ninguém diz
Sentir o que ninguém sente
Amar alegremente.

Norte, sul, este, oeste
Quatro beijos que me deste
Quatro momentos especiais
Ser amado é demais.
Micael, Marco, Rui, Hugo e Rui Mesquita

Sinto uma coisa
Muito especial
Não sei o que é
Não sei o que sinto
Não sei o que fazer
Não sei o que dizer
Será que é amor?
Fátima Campos


O beijo é a ausência
À espera da tua poesia
Do teu choro calado
Do meu riso desfeito


Por um grande amor que eu vivo
Eu morro por ti.
André, Jorge, Ricardo e Rui

Eu quero ver-te,
Eu quero amar-te,
Não te quero perder,
Mas quero beijar-te.

O sonho que te diga,
Se te amo ou não,
Meu doce amor,
Do meu coração…
Ricardina Dourado


Minha cama é uma figueira
Meu travesseiro é um figo
Meu dormir é de lado
E o meu sonho é contigo.
Hugo, Pedro, Micael e Zeferino



O amor é um sentimento inocente, constante.
Quando estamos perto dele, ficamos contentes e descontente, estamos bem e mal, temos certezas e incertezas, ficamos desesperados por sentirmos tudo ao mesmo tempo.
Na verdade, não sabemos o que sentimos.
Margarida Barroso


O amor é um misto de sentimentos que se sentem ao mesmo tempo e que uma pessoa não consegue explicar. Quando amamos, andamos sempre com a cabeça na “lua”. E não conseguimos pensar noutra coisa, a não ser na pessoa de quem gostamos.
O amor é assim, e não há nada a fazer para o evitarmos.
Ana Carvalho


O amor é brilho nos olhos e intensa alegria na alma.
É partilhar o tempo e o espaço.
É recordar o passado e viver o presente e não pensar no futuro.
Cátia Castro



O amor é o ar puro na cidade poluída.
O amor não olha as caras, rasga as máscaras, para ver o verdadeiro ser!
José Pedro


No amor, não é preciso perguntar nem responder, apenas compreender.
É falar sobre tudo e não precisar de dizer nada.
O verdadeiro amor é como os fantasmas, todos falam nele, mas ainda ninguém o viu.
David Carvalho



O amor é uma simplicidade complexa.
O amor é aceitar os defeitos e reconhecer as qualidades.
Rui Alves

Ainda que aprenda o hebraico na perfeição, que dê cem vezes a volta ao mundo, que entregue o meu destino e até toda a minha vida, se não tiver amor nada serei!
Adelaide Madanços


Palavras para quê?

Não é preciso dizermos nada para alguém perceber o que realmente sentimos. A troca de olhares, ou até mesmo sorrisos é suficiente para mostrarmos o que estamos a sentir.
O amor é um sentimento nobre do qual não podemos prescindir.
Regina Moura

Professora responsável: Rosário Mendes


quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Billy Elliot - ser ou não ser

Na turma do 8º D, em Área de Projecto, e tendo como tema de trabalho a sexualidade, começou por ser tratada a questão dos Géneros como uma construção social. Assim, e para contextualizar o assunto, foi lido o conto “A Princesa que queria ser Rei”. Depois da leitura houve um debate sobre o papel dos homens e mulheres na sociedade de hoje, sobre a escolha de profissões, a divisão de tarefas domésticas, entre outras. Ainda sobre o mesmo assunto foi visualizado o filme “Billy Eliot”, que os confrontou com diversas questões, nomeadamente o preconceito sobre a homossexualidade. Posteriormente, os alunos fizeram um resumo escrito do filme e um comentário do mesmo.
O Billy Elliot é um rapaz que pratica e gosta de dança desde muito cedo. Ele frequenta aulas de boxe e ao lado decorrem aulas de ballet. Sente-se cada vez mais atraído pelo ballet e vai espreitar o ambiente. Um dia resolve começar a frequentar as aulas de dança, mas guarda segredo da sua família. Acontece que o pai acaba por descobrir e não gosta nada do que vê. Diz-lhe para vir embora, proibindo-o de continuar com as aulas, e afirma que o ballet é para larilas. Seu pai chateia-se imenso e bate-lhe. Ele foge de casa e vai ter com a professora para lhe contar o que se passou. Acaba por ficar sozinho com uma menina que é filha da professora e brincam imenso, até que se sentem atraídos um pelo outro confirmando que Billy é heterossexual.
A sua professora fala-lhe de uma academia de ballet e incentiva-o a ir fazer testes para ser admitido. Ele prepara-se para essa audição mas acaba por não ir devido aos problemas profissionais que o pai está a atravessar. A professora aparece e diz ao pai que Billy perdeu uma grande oportunidade. O pai fica chateadíssimo e Billy fica furioso e desfaz-se dessa fúria dançando na rua. Ele e o seu amigo, que se sente atraído por ele, dançam e o pai aparece e vê que o filho tem mesmo vocação para a dança. Percebe que pode estar aqui a resolução de um grande problema da família que é a sua situação financeira. Billy só tem o pai e assim é mais complicado resistir a tantas despesas e como se não bastasse o grande problema da terra é o desemprego que afecta também o seu pai, que se revolta juntamente com outras pessoas.
A partir daí o pai apoia o seu filho e leva-o a Londres à Academia. Embora muito nervoso Billy faz uma boa actuação que o leva a ficar. Entra na Academia onde vai ter êxito…
José Guilherme

Este filme fala sobre um rapaz com 11 anos que vivia com o irmão, o pai e a avó. A mãe dele tinha morrido.
O seu pai obrigava-o a praticar boxe mas ele era péssimo, sonhava ser bailarino mas sentia-se um maricas por gostar de dançar. Até que um dia ganhou coragem e em vez de ir para a aula de boxe foi à aula de ballet. A princípio as coisas não correram muito bem.
O pai e o irmão eram mineiros e estavam a perder os postos de trabalho graças aos “fura-greves”. Tinham muito pouco dinheiro, só para o essencial.
E um dia… o pai descobriu que ele andava a praticar ballet. Zangou-se com o Billy e disse-lhe que o ballet era para raparigas e os homens que o praticavam eram maricas. Ameaçou dar-lhe uma sova se continuasse nas aulas de ballet.
A professora de ballet tinha-lhe proposto uma audição para uma academia de ballet em Londres, pois achava que ele tinha muitas hipóteses de entrar. Mas, por causa do pai e do irmão (da greve) faltou à audição.
A professora foi a casa dele falar com o pai e a conversa acabou em discussão com o irmão a dizer que não queria o Billy a fazer figuras tristes.
Chegou o Natal e o Billy descobriu que o seu melhor amigo era homossexual. Apoiou-o e prometeu não contar nada a ninguém. Ele ensinou o amigo a dançar e foram para o pavilhão onde o pai o viu dançar. Ficou perplexo e foi ter com a professora de ballet, permitindo que o Billy fosse fazer a audição a que tinha faltado anteriormente. O pai para arranjar dinheiro juntou-se aos “fura-greves”. O filho mais velho tentou impedi-lo com sucesso. Não havendo outra maneira, o pai de Billy vendeu as jóias da mãe.
Chegou o dia da audição e Billy e o seu pai foram para Londres. A prova não correu como era esperado, mas ele acabou por entrar para a escola.
Despediu-se de toda a gente e lá foi ele realizar o seu maior sonho.
Ana Luísa

COMENTÁRIOS


Gostei muito do filme. Aborda vários temas, ensinando-nos que independentemente da profissão, da sua opção sexual, das suas atitudes com a vida, devemos respeitar as pessoas.
Devemos sempre lutar pelos nossos sonhos e objectivos, mas sem desrespeitar e passar por cima das outras pessoas.
Ana Luísa

Acho que o filme é muito interessante e que tenta transmitir que toda a gente (rapazes e raparigas) deve ter as mesmas oportunidades.
Patrícia Magalhães

Este filme mostra que só com muito trabalho se conseguem atingir os objectivos, neste caso o objectivo de Billy era ser bailarino profissional.
Nuno Pereira

Com este filme aprendi que nunca se deve desistir dos nossos sonhos, mesmo que as outras pessoas achem que é errado.
Adelaide Madanços

Acho que este filme é uma boa forma de demonstrar que não há sexo para as coisas. Devem-se fazer por amor e não por obrigação.
Cátia Castro

Eu acho que nós devemos ser como somos e lutar sempre pelos nossos objectivos.
Hugo

Gostei do filme, achei-o muito interessante. Acho que cada um de nós deve seguir o seu sonho até ao final. Ah, não se deve discriminar as pessoas que são diferentes de nós.
Nádia Silva

Devemos sempre lutar pelo que queremos e não devemos ter preconceitos.
Regina Moura

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dia Mundial de Luta Contra a SIDA







A SIDA foi tema de trabalho e reflexão para os alunos do 8º D. Para sensibilizar a comunidade educativa para este problema, os alunos realizaram trabalhos de pesquisa sobre figuras públicas que morreram ou estão infectadas com o HIV-SIDA e elaboraram um cartaz gigante com as informações recolhidas. A pesquisa efectuada permitiu também obter algumas informações sobre a situação da SIDA em Portugal e no mundo, com dados actuais sobre o número de infectados e a evolução que se tem verificado. Estas informações foram colocadas em laços de cartolina que foram afixados na porta de entrada das salas de aula. Os alunos escreveram, ainda, mensagens pessoais de combate à discriminação, que foram igualmente incluídas nos laços já referidos.


terça-feira, 16 de outubro de 2007

Diários cruzados sobre a alimentação





16 de Outubro de 2007

Hoje, lá na escola, celebrou-se o Dia Mundial da Alimentação. Havia fruta, fruta e mais fruta. Se calhar apanharam alguma promoção nas lojas. Pena não terem apanhado uma de chocolates… Isso é que era fixe! Mas não, deram-lhe com a da fruta. Será assim tão importante comer fruta? Lá bebi um sumo e comi salada de fruta. É bom, tenho de admitir que sim. E se ainda por cima faz bem à saúde… Hum…

(Diário de um aluno)


16 de Outubro de 2007

Não sei o que pensar. O João hoje chegou a casa a dizer-me que lá na escola tinham festejado o Dia da Alimentação e que a professora disse que era muito importante comer fruta todos os dias. Parecia que o recado era para mim… Realmente não me preocupo muito se os miúdos comem fruta todos os dias ou não. Aborrece-me fazer o papel de “chata” a andar a trás deles para comer fruta, e eles a resmungar “Não me apetece”, “Já sabes que não gosto, dá-me antes um donut”. A verdade é que a fruta é cara e depois fica aqui a estragar-se. Bem, os bolicaos, as batatas fritas, os chocolates também são caros e eu acabo sempre por comprá-los. Também, com eles a chatear à minha volta “Ó mãe, leva isto, é mãe dá-me aquilo”… Enfim, lá me deixo convencer. Apesar de saber que não é uma alimentação saudável… O que fazer?

(Diário de uma mãe)


16 de Outubro de 2007

Por fim o cansaço. Mas era importante assinalar o Dia Mundial da Alimentação de uma forma actuante. A escola não pode ser apenas transmissora de conhecimentos, tem também a obrigação de promover modelos vivenciais positivos. Temos, por isso, de encarar o projecto de educação para a saúde como uma oportunidade vital para formar comportamentos e atitudes.
E a alimentação dos nossos jovens é uma área tão sensível. Quase todos os dias temos notícias assustadoras sobre o aumento dos distúrbios alimentar. A anorexia e bulimia são palavras que convocam imagens chocantes que todos já vimos, pelo menos, em algum meio de comunicação social, e que gostaríamos de apagar porque elas são a face visível de um sofrimento indescritível. Mas a visibilidade destes problemas esconde uma outra realidade, menos chocante porque não tão ostensivos e imediatos os seus efeitos, mas talvez ainda mais preocupante por se estender a uma percentagem enorme da população portuguesa e mundial. A obesidade é cada vez mais a grande ameaça à saúde pública. E não podemos pensar apenas na obesidade mórbida, mas em todo e qualquer excesso de peso que acarreta consequências a médio ou longo prazo.
Estamos a pagar um preço demasiado alto pelo prazer consumista, que é muito diferente do prazer gastronómico. Perdemos hábitos alimentares ancestrais de um extraordinário valor nutricional e deixámo-nos escravizar pelo fast-food e pela açúcar-dependência que o mercado nos oferece, embrulhados em publicidade estupidificante. O que é realmente bom: o que nos querem vender ou o que é realmente melhor para nós? É preciso redescobrir os sabores essenciais.
Por isso escolhemos a fruta como símbolo de comida saudável: um alimento genuinamente saboroso, naturalmente saudável e, ainda, especialmente atractivo. A fruta pode ser tão bela nas suas múltiplas formas e cores, mais do que qualquer alimento “produzido” pelo markting. E é um alimento nutricionalmente muito rico, que devemos incluir na nossa dieta diária. Pela nossa saúde!
Temos mesmo de perguntar aos nossos alunos, aos nossos filhos, aos nossos amigos: «E tu, já comeste fruta hoje?»

(Diário de uma professora)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Carta ao futuro

No âmbito da disciplina de Ciências Naturais, no primeiro dia de aulas, foi pedido aos alunos de diferentes turmas que redigissem um texto onde falassem do mundo de hoje e do que imaginam que será o futuro daqui a 100 anos. O objectivo era que eles reflectissem sobre os problemas do mundo actual e estimular a sua imaginação face ao futuro do planeta. Os textos que se seguem foram seleccionados um em cada turma onde se realizou a referida actividade.

Daqui a 100 anos

Daqui a cem anos o mundo será o que é agora ou até pior. Agora há catástrofes, furacões, guerra e atentados, há países mais pobres do que os outros.
Daqui a cem anos o mundo será talvez mais evoluído, mas irão aparecer novos problemas, doenças, fome, guerras, poluição, etc.
Os principais pulmões da Terra terão desaparecido, a Antártida e o Árctico estarão sem gelo e países como a Holanda e o Bangladesh desaparecerão devido ao avanço das águas do mar.
O fosso dos mais pobres com os mais ricos aumentará drasticamente.
A exploração espacial terá novas descobertas, novos planetas, novas galáxias e novas estrelas serão descobertos.
Se houver mais poluição, daqui a cem anos este planeta tornar-se-á inevitável.

Domingos Basto, CEF

Bisneto:

Agora neste mundo existem 60 000 000 000 de pessoas, será que 100 anos depois o mundo irá ter mais pessoas?
E será que o ser humano poderá ir viver para outros planetas?
Agora o transporte mais rápido é o avião, será que depois de mais 100 anos os cientistas poderão inventar um transporte ainda mais rápido do que o avião? Ou se calhar as pessoas em vez de utilizar o carro usam um transporte mais rápido?
Agora o fumo que sai do automóvel faz muito mal ao ambiente, espero que inventem um transporte que não faz mal à Natureza.
Agora nas escolas escrevemos à mão, será que quando fores para a escola utilizas o computador?
Agora o mundo ainda tem muitos pobres, será que depois o mundo ficará sem pobres?
Agora muitas pessoas estão a fazer bem para o futuro ser melhor, por exemplo não poluir os rios e os mares, aprender a reciclar, proteger os animais…
Espero que o futuro mundo seja belo!

Yi Hui Li, 7º A

Carta ao futuro

O que será o futuro daqui a 100 anos?
Nos dias de hoje as coisas não são como antigamente. A tecnologia avançou muito mais e já se sabem coisas que antigamente nem se imaginava, há computadores, telemóveis, carros mais avançados, etc.
Eu não sei como será o planeta daqui a 100 anos mas tenho uma ideia ou talvez uma perspectiva, se calhar a água dos oceanos vai subir cada vez mais porque na Antártida está a derreter o gelo todo e isso devido ao aquecimento global. Certamente alguns países e ilhas vão afundar-se devido aos os erros que os humanos causam e a Natureza é que os paga. Será que toda a vida que existe vai deixar de existir? Eu não sei mas se um dia isto acontecer é devido a erros humanos, não naturais.
Será que se a vida continuar o aspecto das pessoas continua igual? Há estudos que provam que as primeiras pessoas que existiram eram parecidas com os macacos. Agora também temos as nossas parecenças com eles mas menos porque fomos evoluindo.
O sol é a coisa mais fantástica, todos os astros são maravilhosos, será que tudo isso daqui a cem anos não existirá? E se o sol se apagar, o planeta congela ou então coisas piores…
Por isso cabe às pessoas cuidarem do planeta para nada disto acontecer.

Bruno Gomes, 7ºB

Carta ao meu bisneto Diogo Emanuel

30 de Janeiro de 2107

Olá querido bisneto, espero que esteja tudo bem contigo. Comigo está tudo bem.
Estou a mandar-te esta carta para te dizer que, pelo que eu sei, o teu mundo está muito diferente do tempo em que eu vivi. No meu tempo havia muitos problemas como por exemplo a poluição. Sei que agora não existe nem um ponto de esferovite no chão, pois agora há muitos caixotes do lixo em todo o lado, basta uma pessoa pensar nisso e logo aparece um. Todas as pessoas fazem a reciclagem e no meu tempo raras eram as pessoas que o faziam.
Primeiro eram as pessoas que trabalhavam, agora são os robots que fazem tudo (até na agricultura eles trabalham). Ah! E tenham cuidado porque com tantos robots qualquer dia há uma revolução e acabam-se as pessoas.

Cláudia Marques, 7º C


Querido bisneto

Queria contar-te uma história linda, a história do nosso planeta, o planeta Terra. É uma história de felicidade mas também com muita tristeza.
O nosso planeta no meu tempo era muito poluído, sobretudo por causa das novas tecnologias e das fábricas que com os gases que libertam poluem a nossa atmosfera, e com outros resíduos poluem os rios, os mares…
Os humanos pensam que não faz mal fazerem isto à Natureza, mas o buraco do ozono está muito grande e se não temos cuidado todos morreremos… poderemos morrer queimados porque a camada de ozono não consegue filtrar os raios ultravioleta… poderemos morrer à sede porque a nossa água não é preservada e está muito poluída… poderemos morrer à fome porque estes problemas ecológicos podem provocar muitas guerras. Uma guerra que já começou na minha era foi por causa do petróleo… que cada vez é menos e cada vez dependemos mais dele para o carro, para a casa… para tudo. Mas, já estão a tentar diminuir a poluição causada pelo petróleo como por exemplo transformando os motores dos carros e tornando-os mais ecológicos. Também há mais pessoas a aderir à reciclagem, o que é muito bom…
Conto-te tudo isto para te alertar… para que sejas um defensor da Natureza… para que possas viver num mundo menos poluído, menos agressivo do que o meu…
Espero que recebas esta carta e peço-te por favor, ajuda e protege o nosso planeta…

Beijinhos da bisavó Luísa

Ana Luísa Silva, 8º D

segunda-feira, 21 de maio de 2007

É pró menino e prá menina

A prepósito do título da postagem anterior, seria bom reflectir sobre as diferenças na educação que por vezes os pais dão a rapazes e raparigas. Continuam, assim, a eternizar-se modelos completamente ultrapassados e desajustados à forma como a nossa sociedade está organizada actualmente. Uma sociedade em que a maioria das mulheres tem um trabalho que as mantém fora de casa durante todo o dia, o que deveria justificar a divisão das tarefas e das responsabilidades, quando chegam a casa com os seus companheiros. Rapazes e raparigas devem seguir as suas próprias opções de vida, sem se restrigirem a estereótipos que os condicionam e apresionam a estilos de vida que limitam os seus horizontes e expectativas.

raparigas vs rapazes


A opção de fazer postagens distintas dos textos dos rapazes e raparigas foi com o intuito de comparar os seus testemunhos e verificar se havia ou não diferenças. Generalizou-se a ideia de que homens e mulheres têm uma perspectiva diferente da sexualidade. É quase um chavão dizer que as mulheres se preocupam mais com os sentimentos e emoções, enquanto os homens estão focados apenas nas suas necessidades físicas, valorizando o sexo por si só independentemente de estarem envolvidos ou não emocionalmente.
Nestes testemunhos essa diferença não parece existir, quase todos os rapazes referem a importância do amor, de conhecer bem e gostar da rapariga com quem vão iniciar a sua vida sexual.
Talvez a maior diferença resida apenas na ansiedade em relação ao próprio desempenho, que parece mais flagrante no caso dos rapazes.
Importante é referir que uns e outros mencionam os cuidados que devem ser tidos quando se tem uma vida sexualmente activa, nomeadamente o uso do preservativo entre outros. Esperemos que de facto não se esqueçam que é essencial quando precisarem dele, bem como das regras de utilização. Aqui ficam algumas dicas...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A poesia da 1ª vez



A 1ª vez tem de ser especial,
Parecendo um sonho,
Mas sendo um momento bem real.

A 1ª vez convém ser
Com a pessoa amada,
Para que no fim
Não fique desorientada.

Após a 1ª vez
Muitas outras seguirão,
Mas a 1ª ficará para sempre guardada
Num cantinho especial do coração.

Mesmo na 1ª vez
É preciso ter em mente,
Que alguma doença sexualmente transmissível
Pode estar presente.

Apesar de tudo é preciso aproveitar,
Pois é um marco na vida
Que é importante realizar.


A 1ª vez em rap

Penso todos os dias no sexo
“Se eu gosto de me masturbar
Então o sexo vou adorar”.

Quem me dera que tudo corresse bem
Quem me dera ser o Rocki Balboa
Assim ela podia dizer
“A minha primeira vez foi super boa”.

Será que ela não vai gostar
Será que me vai doer
Tudo o que eu peço agora
É para a satisfazer.

Saberei meter o preservativo
Saberei qual é o buraco,
Ou será que aquilo lá dentro
Não passa de um mundo vácuo.

Farei aquilo por amor?
Farei aquilo por maldade?
Espero que aquilo não estrague
A nossa velha amizade.

Terei que pagar para ter sexo?
Será que ninguém me quer?
Talvez se eu lhe ofereça
Como prenda um malmequer.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Os rapazes falam da 1ª vez

Penso que a primeira vez deve correr o melhor possível, pois influenciará a nossa auto-estima. Deve ser um momento único e especial pois é um momento marcante que nos dará uma forma de pensar de como é o sexo. Ambos devem desfrutar do momento, e ver o sexo não como a simples busca de prazer para ele utilizando a companheira como um objecto meramente sexual, como uma simples forma de lazer, mas como uma forma de conhecer o outro melhor e de se aproximar mais dele sentimentalmente e também socialmente ganhando um lugar cada vez maior no seu coração.
Mas para que tudo corra bem é preciso ir com calma, ter maturidade, responsabilidade e muito confiança na(o) parceira(o).
Também é preciso saber que há riscos, é preciso uma prevenção responsável, nomeadamente a pílula e o preservativo que previne a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis como a SIDA que mata muitas pessoas em todo o mundo.
Há também aquelas questões em que nos interrogamos como por exemplo” será que vou estar à altura”. Há sempre aquele nervoso miudinho, o que é natural. Mas para que tudo corra bem é preciso a ajuda mútua dos dois. E nunca desanimarem porque se correr mal podem sempre tentar uma “segunda vez”.

A primeira vez é sempre especial. Pode ser o primeiro beijo, a primeira turma de amigos da escola, o primeiro namoro... Com o sexo não é diferente, aliás, é exactamente igual. Temos tantas expectativas que acabamos transformando a ideia da nossa primeira vez num monstro de sete cabeças. Não adianta querer que a primeira vez seja perfeita. Somente aos poucos e poucos é que nós conhecemos e descobrimos como e o que fazer. Por isso estar ao lado de uma pessoa de quem nós gostemos (e que goste de nós) ajuda bastante. Assim, não vai ter aquela vergonha de contar os medos, dúvidas e aflições. A intimidade torna o sexo mais fácil e natural. Mas, também nos devemos lembrar de que na primeira vez também se pode engravidar e pegar doenças sexualmente transmissíveis, as chamadas DSTs. Por isso, temos que usar sempre os métodos contraceptivos, mais propriamente o preservativo porque é com esse método contraceptivo que nós nos defendemos das DSTs. As meninas devem ainda procurar o ginecologista para que ele lhes indique o melhor método anticoncepcional. Actualmente, os jovens têm a primeira relação sexual mais cedo do que há alguns anos. Se tomarmos os devidos cuidados, não temos de nos preocupar com o acto em si. A nossa primeira vez é uma actividade natural do ser humano, e cada um tem a hora certa para experimentá-la.
Mas também nem sempre corre como nós esperamos!!

Para mim o sexo é constituído por amor, carinho e amizade.
Será que pode haver sexo sem amor? Na minha opinião penso que pode mas não é tão valorizado para as duas pessoas.
Será que pode haver amor sem sexo? Na minha opinião penso que pode.
Eu acho que as pessoas têm que se conhecer bem para se relacionar sexualmente. Quando é a primeira vez têm que pedir a opinião a alguém que seja informado para lhe explicar as precauções que se devem ter. Na minha opinião penso que o sexo é uma forma de expressar os nossos sentimentos para com a outra pessoa.


Eu acho que a minha primeira vez deve ser quando achar que realmente gosto da minha parceira e ela de mim e estivermos preparados. O parceiro tem que ser fixo. Na minha opinião acho que não pode ser muito programado, deve ser naturalmente. Deve-se usar o preservativo ou a pílula. Para não haver descuidos e estarmos tranquilos. Quando chegar o momento, penso que devem surgir alguns medos, tais como: o medo do preservativo furar, a gravidez, doenças sexualmente transmissíveis…
Tem que haver amor acima de tudo, não como algumas pessoas que andam por aí, uma noite uma, no dia seguinte, outra.

Para mim a sexualidade é uma coisa muito importante na relação de um casal. Em todos os casais tem que haver sexo, às vezes pela parte da mulher outras vezes pela parte do homem e os homens às vezes é que têm o incentivo para os dois fazerem sexo.
Para um casal fazer sexo têm que planear para nada correr mal, não se podem esquecer de utilizar o preservativo se não a mulher pode engravidar
Nos adolescentes a sexualidade é vista de uma forma diferente, os rapazes pensam só em fazer sexo com a rapariga que lhes aparece a frente, as raparigas têm que conhecer bem o rapaz e só fazem sexo com eles depois de os conhecer bem.

Na minha opinião a “primeira vez” não deve acontecer numa idade específica, mas, deve acontecer quando o par em questão estiver consciente do que está a fazer. Estarem preparados não só fisicamente mas também psicologicamente, ter o máximo de cuidados (usando o preservativo) e devem gostar um do outro.
Existem pessoas com medo de o fazer, devido à gravidez precoce, às doenças sexualmente transmissíveis e pensando se a companheira(o) vai sentir prazer, eu não tenho esse medo, mas, tenho consciência dos perigos referidos atrás.
Esta é a minha opinião!!!

A minha primeira vez

A minha primeira vez foi um bocado estranho!
Eu conhecia bem a rapariga mas parecia que não me sentia suficientemente seguro para avançar. O clima começou a aquecer, e por fim teve de ser ela a tomar a iniciativa. Aquele nervoso miudinho estava muito presente na minha cabeça e não parava de pensar como seria se alguma coisa corresse mal. Pensava que se falhasse, ia ser a maior vergonha da minha vida e que nunca mais ia conseguir olhar para a cara dela.
Por fim lá consegui e foi muito bom! Agora o receio passou e acontece com naturalidade.



Alunos do 9º ano

quinta-feira, 3 de maio de 2007

O amor é...

Chagall, Os Amantes nos Lilases




Ia em longas tardes visitá-la
junto ao lago de aves boiando trapos brancos, levar-lhe o coração em
folha de narciso, ainda verde, ainda em sangue.

Isabel de Sá


Se os teus dedos cruzam os meus dedos
esses ângulos são infinitos, nem são ângulos,
contêm estilhaços em fogo, a respiração das seivas.
(...)
Joaquim Manuel Magalhães
Amor é fogo que arde sem se ver,
(...)
Luís de Camões
Com o fogo não se brinca
porque o fogo queima
com o fogo que arde sem se ver
ainda se deve brincar menos
do que o fogo com fumo
porque o fogo que arde sem se ver
é um fogo que queima
muito
e como queima muito
custa mais
a apagar
do que o fogo com fumo
Adília Lopes

terça-feira, 1 de maio de 2007

As raparigas falam da 1ª vez II

SEXUALIDADE

Felizmente hoje em dia, o tema sexualidade é bastante falado nas escolas e por isso os jovens são muito mais informados sobre este tema, mas nem assim se deixam de meter em “aventuras”, ou seja, têm relações sexuais sem usar protecção. Estas atitudes podem ter consequênsias muito graves tais como a transmissão das DST, tanto para o homem como para a mulher, mas a mulher também pode engravidar, e se há maneira de impedir (métodos contraceptivos) estas consequências não percebo o motivo de estarem sempre a acontecer estas irresponsabilidades. Talvez estas pessoas sejam mesmo irresponsáveis. Por isso é que na minha opinião se deve começar a nossa “vida sexual” mais tarde, mas essencialmente quando estivermos preperados, será o dito momento certo, mas nunca se esqueçam de usar sempre as devidas precauções...

A sexualidade é um tema que cada vez mais é tratado nas escolas portuguesas a pedido do ministério da educação, uma vez que muitos jovens hoje em dia, tomam decisões precipitadas em relação à “primeira vez”.
Eu penso que a “primeira vez” quer para a mulher, quer para o homem, tem de ser com uma pessoa em quem confiamos e que conhecemos, uma vez que é um passo importante para o nosso futuro. Deve acontecer na altura em que estivermos preparados.
Não concordo com as relações sexuais com pessoas desconhecidas, porque podem trazer consequências muito graves: em relação à mulher se não usar nenhum método contraceptivo pode ficar grávida ou contrair Doenças Sexualmente Tranmissíveis, também o homem pode contrair as DST...

A minha primeira vez


Para mim, o casal de namorados deve iniciar a relação sexual quando realmente estão preparados e não só para dizer que já teve essas relações.
Acho que ambos, tanto o rapaz como a rapariga devem saber e ter consciência daquilo que estão a fazer e não cometer nenhum erro, pois esse erro pode ser fatal. Na minha opinião, acho que não e necessário existir amor, acho que é preciso pelo menos existir alguma química, algum desejo e não praticar a relação só pelo simples facto de se querer de maneira “brusca”.
Quando o casal inicia a sua vida sexual deve ter a certeza daquilo que faz, nomeadamente se é com aquela pessoa que quer ter as relações. Acho que não deve haver pressa e que quando estiverem preparados há-de chegar a hora e o momento adequado. Quando se inicia o acto sexual deve-se tomar precauções e essas claro que são o uso de métodos contraceptivos. Se por azar correr alguma coisa mal, ou seja, a rapariga estar em risco de ficar grávida, o companheiro deve sempre acompanha-la e nunca a abandonar pois isso pode levar ao desespero de rapariga.
Deve-se também ter cuidado em relação às doenças sexualmente transmissíveis, muitas das vezes uma das pessoas do casal pode estar infectado e transmitir ao companheiro, por isso devem-se fazer os testes necessários, não só depois da relação sexual, mas principalmente antes da relação.
Acho que a primeira vez para ambas as pessoas do casal fica para sempre na memória seja essa experiência má ou boa.
Claro que se algo correr mal e agora refiro-me ao facto de não conseguirem praticar o acto sexual, nenhum dos dois deve gozar com o companheiro, pois isso poderá levar a uma frustração tanto do homem, como da mulher. E agora, por fim deixo uma mensagem a todos os casais: “não o faças só porque os outros fizeram, faz porque estás preparada.”

A minha primeira vez…

Às vezes questiono-me… Como será?! … Com quem será?! … Daqui a quanto tempo será?! … Tantas perguntas, mas nenhuma com resposta! Só me resta esperar… Ponho-me a imaginar como será…com a pessoa que amo, num sitio especial, tudo com muito amor, e paixão à mistura… Mas nem tudo são pensamentos bons! Também dou comigo a pensar: “E se algumacoisa corre mal?!”, talvez por causa destes pensamentos, sinto receio de iniciar a minha vida sexual! Acho que há uma altura ideal para tudo, mas em relação à 1ª vez é “diferente”, acho que não há uma idade… ninguém é igual a ninguém, somos todos diferentes! A nossa 1ª vez deve acontecer, quando estivermos preparados, e quandoencontrar-mos a pessoa certa! E acima de tudo devemos ter consciência do que estamos a fazer! Ou seja, fazer de tudo para que seja uma relação segura, sem perigos; para que um dia não recordemos a 1ª vez como uma má experiência, como uma coisa a esquecer!

A 1ª vez tem de ser única, tem de ser especial, para que nunca mais a esqueçamos.

Alunas do 9º Ano

As raparigas falam da 1ª vez

A minha primeira vez…

A primeira vez é uma etapa muito importante nas nossas vidas, por isso, só se torna bonito se for no momento certo e com o parceiro adequado.
Muitos medos surgem: um preservativo furar, uma gravidez, uma doença sexualmente transmissível…
Muitas dúvidas surgem: será que dói? Onde vai ser? Como?
Quanto à idade em que se deve começar é uma coisa um pouco relativa, acho que não deve ser demasiado cedo pois pode trazer algumas complicações tanto a nível físico como psicológico. Em alguns países estabeleceu-se uma idade legal para iniciar a vida sexual, nuns países é 16 noutros 18, eu acho que isto não faz o mínimo sentido, cada um deve começar quando se sentir preparado.
Por fim, quanto à questão do rompimento do hímen é outra das coisas que não faz o mínimo sentido pois nem sempre o hímen rompe ou pode mesmo romper por outros motivos e há até mesmo raparigas que já nascem sem hímen e é uma perfeita crueldade quando certas raparigas são punidas por duvidarem assim da sua pureza.
Enfim, tenho muitas dúvidas, muitos medos, até posso ter também muita vontade mas esses medos superam isso, então chego à conclusão de que não estou preparada.

Eu acho que a primeira vez que uma pessoa inicia a sua sexualidade têm muita importância. Quando eu decidir tomar esse passo na minha vida espero que seja com alguém que eu goste e que goste de mim, porque na minha opinião se não for com alguém que se ame não vai ser importante, nem especial. Para mim, a primeira vez deve ser bem pensada e com consciência daquilo queremos fazer. Mas o mais importante é sem duvida usar precaução, antigamente ate podia haver motivos para não se usar porque o tema”sexo” não era muito abordado pelas pessoas mas hoje em dia a falta de precaução já não existe por faltade conhecimento, pois o “sexo” é muito falado na TV, nas escolas, etc. Eu acho que ainda sou muito nova para iniciar a minha vida sexual pois ainda não me sinto preparada, nem encontrei a pessoa certa para isso.

Sexualidade

Hoje em dia a idade com que se tem a 1ª vez já não é muito importante perante a sociedade.
Na minha opinião a idade não conta, mas sim a maturidade e a responsabilidade que a pessoa tem. Devem faze-lo quando se sentirem preparados, e não para dizerem que são melhores que os outros, ou na forma mais popular, “que são bons”.
Para a relação sexual correr “bem” deve existir respeito mútuo e o uso de precauções, como por exemplo o preservativo.
Por vezes, por muito que o momento seja planeado, nem sempre corre como se imagina. Muitas das vezes é no momento exacto do acto da relação sexual que se percebe que ainda não se está preparado, que ainda não chegou o seu momento.
Desde o momento que se começa a planear o essencial, talvez existam alguns receios e dúvidas. Mas esses receios e essas dúvidas devem ser discutidas entre o casal e devem, também ser esclarecidas.
Não se deve praticar sexo com qualquer pessoa, deve ser com alguém em quem confiamos e que a relação já seja duradoira (são os principais argumentos). E se realmente o acto sexual não se realizar porque alguém do casal ainda não está preparado, deve haver compreensão por parte do parceiro.
No fundo, na minha opinião, o essencial é haver respeito, amor, precaução e a consciência do que está a fazer.

A PRIMEIRA VEZ...

A primeira vez deve ser muito especial para os dois. Na minha opinião não deve ser com uma pessoa qualquer, deve ser com alguém que nós gostemos e que temos a certeza que gosta de nós.
Acho que quanto mais tarde melhor e muito sinceramente, porque não só depois do casamento? Muitos acham que isso é uma coisa antiga mas eu acho que não.
Há quem tenha dúvidas sobre se isso vai ser doloroso, se vai correr bem, se vai gostar ou não.
Para iniciar a vida sexual tanto o rapaz como a rapariga devem ter certeza de que é aquilo que querem, e tem que ter mentalidade suficiente para se acontecer alguma coisa consiga assumir as responsabilidades.
Para muitos a vida sexual é uma coisa normal do dia-a-dia, mas para outros é completamente vergonhoso. Para haver sexo deve haver amor, o sexo ainda é um tabu na nossa sociedade, os jovens iniciam a sua vida sexual só porque os amigos já não são virgens e por isso sentem-se na obrigação de perderem a virgindade também. Nesses casos não é especial e é sem amor.
É muito importante termos certeza do que queremos!

Na minha opinião, a primeira vez para um rapaz e para uma rapariga é algo de novo, de misterioso.
Sendo a primeira vez, ficamos um pouco preocupados se as coisas vão correr como o desejamos.
Muitas das vezes, a falta de experiência torna-nos apreensivos
No entanto, eu penso que para uma rapariga o acto em si de ser a primeira vez é capaz de ter mais importância e impacto que no caso de um rapaz.
Para o rapaz, o importante é experimentar e muitas das vezes a pessoas com quem tem relação não importa muito.
O importante é fazê-lo e dizer aos outros que o fez.
Para a rapariga, eu acho que a primeira vez ainda aparece como um momento mágico, que vai marcar a sua vida. Mas, tanto no caso do rapaz como no da rapariga pode haver excepções! Nem todas as pessoas sentem o mesmo relativamente a primeira vez e ao acto em si!

Tenho dezasseis anos, e sinceramente já pensei muito nesse momento: a primeira vez. Para muitos deve ser bem planeado entre o rapaz e a rapariga, na minha opinião esse momento acontecerá na altura que deverá acontecer. Eu acho que ainda não ter acontecido às pessoas da minha idade, como é o meu caso, não é uma anormalidade, muito pelo contrario esse momento tem que ser especial e para ser especial tem que ser com a pessoa certa não com o primeiro que aparecer e também esse momento tem que ser desejado por ambos não apenas por um. Por outro lado também há aquele receio dos métodos contraceptivos não serem 100% eficazes e aí uma pessoa já tem aquele receio de o fazer, também existe a pílula, mas nem sempre pode ser tomada e ainda é prejudicial à nossa saúde.
Bem eu não me sinto preparada para iniciar a vida sexual com o acto sexual, prefiro ficar pela imaginação de que será um momento inesquecível para mim e para ele.

Alunas do 9º Ano

domingo, 15 de abril de 2007

A adolescência: relação pais/filhos


Problemas com os pais

O maior problema na adolescência além do pensamento que tens acerca do teu corpo, talvez sejam os problemas com os teus pais.
Por vezes, o teu pensamento é:” Ninguém me compreende… está tudo contra mim…”, mas nem sempre é assim. Os teus pais (talvez mais a tua mãe, depende muito do relacionamento que estabelecem) compreendem-te melhor que ninguém, certamente já passaram pelo que estás a passar neste momento (embora às vezes não pareça). Mas não queiras fazer tudo à tua vontade, lembra-te que a fase da adolescência é tanto confusa para ti como para os teus pais e outros membros da família.
Normalmente o nosso humor está constantemente a mudar, e as pessoas com quem convivemos têm que conviver com isso.
Também é muito normal manteres alguns segredos perante aos teus pais, embora alguns não percebam isso. Mas se esse segredo tem a ver contigo, com a tua vida e com o teu bem-estar, então deves pedir a opinião dos teus pais ou de outro adulto, afinal têm a “escola mais importante: A escola da Vida…”( esta é uma expressão que a minha mãe utiliza muito, e que talvez queira dizer que já viveram muito mais que nós e já sabem os perigos que a vida tem.
Raquel, 14 anos

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Sopro no coração

Esta é talvez das piores doenças, se não mesmo a pior, que um jovem adolescente pode apanhar. Um sopro no coração pode impedir qualquer pessoa de praticar desporto, ou qualquer outro esforço.
Falo aqui especialmente dos jovens porque na fase da adolescência são particularmente difíceis de engolir as más notícias.

Conheci uma pessoa que teve um mas que naquela altura não quis saber e continuou praticar exercício, incluindo nas aulas de Educação Física. O médico achou muito arriscado e proibiu o aluno de fazer as aulas práticas. A mãe dele entregou então uma declaração médica e ele nunca mais fez Educação Física.
Um dia cansou-se de ficar apenas a olhar os colegas jogar e pediu-lhes para participar no jogo. Os colegas ainda lhe disseram para ele não o fazer, mas ele estava tão determinado que não havia quem o conseguisse convencer do contrário. Começaram então a jogar, passados cinco minutos estava ele estendido no chão, mesmo no meio do campo. Levaram-no para o hospital mas já nada havia a fazer.
Morreu com 13 anos de idade, porque não podia fazer aquilo que queria.

Decidi falar do sopro no coração porque eu sou jovem e, na minha opinião, a doença mais grave que um jovem pode apanhar é um sopro no coração, pois ele quer fazer mais e melhor que os outros e nem metade pode fazer porque tem um sopro no coração.
Um sopro no coração, para mim, é quase como a paralisia das pernas.
Ricardo

Atenção! A expressão "apanhar um sopro no coração" sugere que esta é uma doença contagiosa, o que não correspode de todo à verdade.
A ideia de que quando se é jovem é muito difícil aceitar determinadas limitações de saúde ou outras, com consequências por vezes dramáticas, como sucedeu no caso relatado, deve ajudar a reflectir um pouco sobre isto. Devemos conhecer, tratar quando é possível, e aceitar o que não podemos mudar, para podermos viver melhor connosco próprios.

Sim, o amor é vão

é certo e sabido

mas então

porque não

porque sopra ao ouvido

o sopro do coração

se o amor é vão

mera dor mero gozo

sorvedouro caprichoso

no sopro do coração

no sopro do coração

mas nisto o vento sopra doido

e o que foi do

corpo no turbilhão, sopra doido

e o que foi do

corpo alado

nas asas do trubilhão

nisto nem já de ar precisas

só meras brisas

raras, corto em dois limão

chego o ouvido

ao frescor

ao barulho

a acidez do mergulho

no sangue do coração

pulsar em vão

é bem dele é bem disso

e apesar disso eriça a pele

o sopro do coração

o sopro do coração, mas nisto o vento sopra doido

e o que foi do

corpo no turbilhão, sopra doido

e o que foi do

corpo alado

nas asas do turbilhão

nisto nem de ar precisas

só meras brisas

raras

terça-feira, 20 de março de 2007

Obesidade



Sabias que, depois do tabagismo, a obesidade é considerada como a segunda causa de morte passível de prevenção?






O que é a obesidade?

A obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde.É uma doença crónica, com enorme predomínio nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as raças e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de mortalidade. A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.

O que causa a obesidade?

O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os factores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.Uma dieta hiper energética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.Existem provas científicas que sugerem haver uma tendência genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e à diminuição da actividade física.


Quais são os factores de risco?


· Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos electrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
· Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
· Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
· Factores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
· Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.

Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?

· Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
· Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
· Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndroma de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
· Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
· Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
· Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.

A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
  • Discriminação educativa, laboral e social;
  • Isolamento social;
  • Depressão e perda de auto-estima.

Como se previne a obesidade?


· Dieta alimentar equilibrada;
· Actividade física regular;
· Modo de vida saudável

César